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O Natal é a celebração do nascimento de Jesus Cristo, considerado o Filho de Deus e o Salvador da Humanidade. Esta festividade ocorre no dia 25 de dezembro e possui um profundo significado teológico, espiritual e simbólico para os cristãos.
Segundo os Evangelhos de Mateus e Lucas, Jesus nasceu em Belém, de forma humilde, em um estábulo e foi colocado em uma manjedoura. Seu nascimento é interpretado como o cumprimento das profecias do Antigo Testamento e o início da nova aliança entre Deus e os homens. Para os cristãos, o Natal é a encarnação do Verbo Divino, ou seja, o momento em que Deus se faz homem para redimir a humanidade do pecado.
Além do aspeto litúrgico, que envolve missas especiais, leituras bíblicas e cânticos de louvor, o Natal cristão também enfatiza valores como a esperança, o amor ao próximo, a caridade e a paz. Trata-se de uma ocasião de renovação da fé e de reflexão sobre o verdadeiro sentido da vida cristã. O Natal não é apenas uma comemoração histórica, mas uma manifestação viva da graça de Deus, que convida à conversão interior e à prática do bem.
O presépio ocupa um lugar central na comemoração do Natal, pois representa de forma visual e simbólica o nascimento de Jesus Cristo. Criado por São Francisco de Assis no século XIII, o presépio procura aproximar os fiéis da cena evangélica, promovendo uma contemplação mais viva e piedosa do mistério da Encarnação.
Cada elemento do presépio possui um significado: a manjedoura simboliza a humildade de Cristo, Maria e José representam a obediência e a fé, os pastores a simplicidade dos primeiros que acolheram o Salvador, e os Reis Magos a universalidade da salvação. Animais, estrelas e o anjo anunciante reforçam a dimensão cósmica e espiritual do acontecimento.